AH, QUANTA melancolia!
 Quanta, quanta solidão!
 Aquela alma, que vazia,
 Que sinto inútil e fria
 Dentro do meu coração!
Que angústia desesperada!
 Que mágoa que sabe a fim!
 Se a nau foi abandonada,
 E o cego caiu na estrada -
 Deixai-os, que é tudo assim.
 Sem sossego, sem sossego,
 Nenhum momento de meu
 Onde for que a alma emprego -
 Na estrada morreu o cego
 A nau desapareceu.
  
  
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