Pernas constrangidas,
mãos irrequietas a procura de um lugar
para esconder-se,
corpos que se desviam de outros corpos,
olhos perdidos aflitos ansiosos
com a demora da viagem,
pensamentos entrecortados
por conversas que se escutam,
vozes que não se pronunciam,
até que tudo termina
com um barulho de porta abrindo
e um aviso frio e inexpressivo:
— Oitavo andar! |