Não quero poluir os lírios do campo com minhas entranhas. A concha encravada no estrado dos mares contenha as sombras estéreis da minha matéria. O fruto impossível do amor impassível aguarde por sempre seu tempo de vida. A inerte semente que habita o meu sangue desfaça-se em gotas para acrescer o mistério do abismo das águas.