A alegria do teu amor celebro.
E, vislumbrando em ti a flor
agreste que com o sal do mar
teceu o canto, exulto e me apascento
Tanto a vogar entre a voz e o pranto,
que escorre mansamente quando sofres.
Embora que a serenidade da romã
que amadurece tenhas na face,
Em ti repousam, à semelhança de âncoras,
escondidas cicatrizes por naus deixadas.
É a vida, amada, que anda e implode
em sucessão de dores e harmonias.
Vive, pois, o canto de flor agreste
que ao amar entoas, e eu te elevo e louvo
com o sal do mar que se levanta e canta. |