Um dia, Lídia, sentarei contigo,
satisfeito, ao fim do tempo de nossa
vida, sob uma árvore florida.
Embora da primavera não vamos
querer nenhum sabor especial,
manteremos a membrana das flores.
Com ela, faremos o verão e as
nuvens do outono, empacotaremos
nosso inverno, para recuperar
o que foi, por primeiro, a alegria
e o desejo, nossa verdade entre os
objetos poucos que encontrarmos lá.
Ao redor da árvore, moveremos
as estrelas de nossos céus extremos. |