um mesmo olhar, encanto constante
renasce-os
no que se crêem de ventos
rio que os banhasse
cada encontro, fé levante
preenche o que os ocupa durante
um mesmo corpo, aquele quadrante
habita-os
no que se pensam de luta
corda que os ressoasse
cada encontro, pó instante
percute o que os revela amantes
mas mesmo um dedo, linha anelante
escapa-lhes
no que se pesam pedra
argamassa que os erigisse
cada encontro, pele crocante
rompe-se ao que os prende arfantes
só mesmo perda, corpos distantes
afastam-se
no que se criam campa
mármore que os sucumbisse
cada encontro, passo avante
perde-se com o que os faz minguantes |