Independência
República
Bandeira Nacional
Meu Brasil
Eu te amo, meu Brasil
Canção do Soldado
Onde o céu é mais azul
Minha terra
Estudante do Brasil
Canção do Marinheiro
Fibra de Herói
Canção do Expedicionário
HINO DA INDEPENDÊNCIA
Letra: Evaristo Ferreira
da Veiga
Música: D. Pedro
I
Já podeis, da Pátria
filhos,
Ver contente a mãe
gentil;
Já raiou a liberdade
(Bis)
No horizonte do Brasil.
“
Estribilho
Brava gente brasileira!
Longe vá temor
servil!
Ou ficar a Pátria
livre,
(Bis)
Ou morrer pelo Brasil.
“
Os grilhões que
nos forjava
Da perfídia astuto
ardil:
Houve mão mais
poderosa, (Bis)
Zombou deles o Brasil.
“
Estribilho
Brava gente brasileira,
etc
Não temais ímpias
falanges,
Que apresentam face hostil:
Vossos peitos, vossos
braços (Bis)
São muralhas do
Brasil.
“
Estribilho
Brava gente brasileira,
etc.
Parabéns, ó
brasileiros!
Já com garbo juvenil,
Do universo entre as
nações (Bis)
Resplandece a do Brasil.
“
Estribilho
Brava gente brasileira,
etc.
HINO DA PROCLAMAÇÃO
DA REPÚBLICA
Letra: Medeiros e Albuquerque
Música: Leopoldo
Américo Miguez
Seja um pálio de
luz desdobrado
sob a larga amplidão
destes céus
este canto rebel, que
o Passado
vem remir dos mais torpes
labéus!
Seja um hino de glória
que fale
de esperanças
de um novo porvir!
Com visões de
triunfos embale
Quem por ele lutando
surgir!
Estribilho
Liberdade! Liberdade!
abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
dá que ouçamos
tua voz!
Nós nem cremos
que escravos outrora
tenha havido em tão
nobre país...
Hoje o rubro lampejo
da aurora
acha irmãos, não
tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao
futuro
saberemos, unidos, levar
nosso augusto estandarte
que, puro,
brilha, ovante, da Pátria
no altar!
Estribilho
Liberdade! Liberdade!
etc.
Se é mister que
de peitos valentes
haja sangue no nosso
pendão,
sangue vivo do herói
Tiradentes
batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz
queremos,
é de amor nossa
força e poder,
mas da guerra nos transes
supremos
heis de ver-nos lutar
e vencer!
Estribilho
Liberdade! Liberdade!
etc.
Do Ipiranga é preciso
que o brado
seja um grito soberbo
de fé!
O Brasil já surgiu
libertado
sobre as púrpuras
régias de pé!
Eia, pois, brasileiros,
avante!
Verdes louros colhamos
louçãos!
Seja o nosso país
triunfante,
livre terra de livres
irmãos!
Estribilho
Liberdade! Liberdade!...
HINO À BANDEIRA
NACIONAL
Letra: Olavo Bilac
Música: Antônio
Francisco Braga
Salve lindo pendão
da esperança,
Salve símbolo
augusto da Paz!
Tua nobre presença
à lembrança
A grandeza da Pátria
nos traz.
Estribilho
Recebe o afeto que se
encerra
Em nosso peito juvenil
Querido símbolo
da terra
Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo
azul,
A verdura sem par destas
matas,
E o esplendor do Cruzeiro
do Sul...
Estribilho
Recebe o afeto que se
encerra. Etc.
Contemplando o teu vulto
sagrado,
Compreendemos o nosso
dever;
E o Brasil, por seus
filhos amado,
Poderoso e feliz há
de ser.
Estribilho
Recebe o afeto que se
encerra. Etc.
Sobre a imensa nação
brasileira,
Nos momentos de festa
ou de dor,
Paira sempre, sagrada
bandeira,
Pavilhão da Justiça
e do Amor!
Estribilho
Recebe o afeto que se
encerra. Etc.
MEU BRASIL
Letra: F. Haroldo
Música: Thiers
Cardoso
Ó terra do Brasil,
Terra colossal
De belezas mil;
Ó meu feliz torrão,
Berço sem igual:
Eu te dou meu coração.
Brasil, ó meu Brasil,
Brasil de gloriosas
tradições,
Pensando em ti meu coração
exulta
E faço da Pátria
um ideal.
EU TE AMO, MEU BRASIL!
Letra e música:
Don e Ravel
As praias do Brasil ensolaradas,
O chão onde o
país se elevou,
A mão de Deus
abençoou,
Mulher que nasce aqui
tem muito mais amor.
O céu do meu Brasil
tem mais estrelas.
O sol do meu país,
mais esplendor.
A mão de Deus
abençoou,
Em terras brasileiras
vou plantar amor.
Eu te amo, meu Brasil,
eu te amo!
Meu coração
é verde, amarelo, branco, azul anil.
Eu te amo, meu Brasil,
eu te amo!
Ninguém segura
a juventude do Brasil.
As tardes do Brasil são
mais douradas.
Mulatas brotam cheias
de calor.
A mão de Deus
abençoou,
Eu vou ficar aqui, porque
existe amor.
No carnaval, os gringos
querem vê-las,
No colossal desfile multicor.
A mão de Deus
abençoou,
Em terras brasileiras
vou plantar amor.
Adoro meu Brasil de madrugada,
Nas horas que estou com
meu amor.
A mão de Deus
abençoou,
A minha amada vai comigo
aonde eu for.
As noites do Brasil tem
mais beleza.
A hora chora de tristeza
e dor,
Porque a natureza sopra
E ela vai-se embora,
enquanto eu planto amor.
CANÇÃO
DO SOLDADO
(Capitão Cassula)
Letra: F. Saluviti
Música: Ismael
Euclides C. Maranhão
Nós somos da Pátria
a guarda,
Fiéis soldados,
Por ela amados.
Nas cores da nossa farda
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
Em nosso valor se encerra
Toda a esperança
Que um povo alcança.
No peito em que ela impera,
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
Estribilho
A paz queremos com fervor,
A guerra só nos
causa dor;
Porém, se a Pátria
amada
For um dia ultrajada,
Lutaremos com valor.
Como é sublime
saber amar!
Com a alma adorar
A terra onde se nasce.
Amor febril
Pelo Brasil,
No coração
não há quem passe!
Quem sente no peito invicto
Ardor intenso,
Amor imenso,
Veste a farda e convicto,
Vai rumo à glória,
Rumo à vitória.
Dotado é de alma
forte
Quem orgulhoso,
Vai desejoso
Afrontar a própria
morte:
Vai rumo a glória,
Rumo à vitória!
E quando a Nação
querida,
Ante o inimigo,
Correr perigo,
Daremos por ela a vida:
Por sua glória,
Sua vitória.
Co’os bravos que irão
à frente,
Nós marcharemos,
Nós lutaremos,
Dizendo com fé
ardente:
Por sua glória,
Sua vitória!
Quando morre um camarada
Na luta ingente,
Valentemente,
Trilha pela grande estrada
Que atinge a glória,
Segue a vitória.
Sua alma toda de arminho
Palpita inteira
Junto à bandeira
E nos segreda baixinho:
“Atinge a glória,
Segue a vitória!”
ONDE O CÉU É
MAIS AZUL
( Canto Cívico)
Letra e música:
João de Barro, Alberto Ribeiro e Alcyr Pires Vermelho
Eu já encontrei
um dia alguém
Que me perguntou assim,
Iaiá:
O seu Brasil, o que é
que tem?
O seu Brasil, onde é
que está?
Trabalha...
Onde o céu azul
é mais azul
E uma cruz de estrelas
mostra o sul,
Aí se encontra
o meu país,
O meu Brasil grande e
tão feliz.
Que tem, junto ao mar,
palmeirais,
No sertão, seringais,
E no sul, verdes pinheirais;
Um jangadeiro que namora
o mar,
Verde mar, a beijar.
Brancas praias sem fim,
quando faz luar;
Um garimpeiro que, lá
no sertão,
Procura estrelas raras
pelo chão...
E um boiadeiro que, tangendo
os bois,
Trabalha muito pra sonhar
depois.
Trabalha...
E se é grande o
céu, a terra e o mar,
O seu povo bom, não
é menor,
Mas, o que faz admirar,
Eu vou dizer, guarde
bem de cor:
Trabalha...
Quem vê o Brasil
que não tem fim,
Não chega a saber
por que razão,
Este país, tão
grande assim,
Cabe inteirinho, em meu
coração.
MINHA TERRA
Letra e música:
Valdemar Henrique
Este Brasil tão
grande e amado
É meu país
idolatrado,
Terra de Amor e Promissão,
Toda verde, toda nossa
De carinho e coração.
Na noite quente e enluarada
O sertanejo está
sozinho
E vai cantar pra namorada,
No lamento do seu pinho.
E o sol que nasce atrás
da serra,
A tarde em festa rumoreja,
Cantando a paz da minha
terra,
Na toada sertaneja.
Este sol e este luar,
Estes rios e cachoeiras,
Estas flores, este mar,
Este mundo de palmeiras,
Tudo isto é teu,
ó meu Brasil,
Deus foi quem te deu;
Ele por certo é
brasileiro,
Brasileiro como eu.
ESTUDANTE DO BRASIL
Letra: P. Barbosa e A.
Taranto
Música: Raul Roulien
Estudante do Brasil!
Tua missão é
a maior missão:
Batalhar pela verdade,
Impor a tua geração!
Estribilho
Marchar, marchar para
a frente!
Lutar incessantemente!
A vida iluminar,
Idéias avançar!
E, assim, tornar bem maior,
Com todo ardor juvenil:
A Raça, o Ouro,
o esplendor
Do nosso imenso Brasil!
Estudante do Brasil,
Orgulho da Nação,
tu hás de ser!
O Brasil almeja, ansioso,
Que cumpras sempre o
teu dever.
CANÇÃO
DO MARINHEIRO
(Cisne Branco)
Letra: Benedito Xavier
de Macedo
Música: Antônio
Manoel do Espírito Santo
Qual cisne branco que
em noite de lua
Vai deslizando num lago
azul,
O meu navio também
flutua
Nos verdes mares, de
Norte a Sul.
Linda galera que, em noite
apagada,
Vai navegando no mar
imenso,
Nos traz saudade da Terra
amada,
Da Pátria minha
em que tanto penso.
Qual linda garça
que aí vai cortando os ares,
Vai navegando sob um
belo céu de anil,
Nossa galera também
vai cortando os mares,
Os verdes mares, os mares
verdes do Brasil.
Com que alegria sentimos
a volta
À nossa Pátria
do coração!
De justo orgulho nossa
alma envolta,
Pois já cumprimos
a obrigação.
Linda galera que, em noite
apagada,
Vai navegando no mar
imenso,
Nos traz saudade da terra
amada,
Da Pátria minha
em que tanto penso.
Quanta alegria nos traz
a volta
À nossa Pátria
do coração.
De justo orgulho nossa
alma envolta,
Temos cumprido nossa
missão.
FIBRA DE HERÓI
(Bandeira do Brasil)
Letra: Teófilo
de Barros Filho
Música: Guerra
Peixe
Se a Pátria querida
For envolvida pelo perigo,
Na paz ou na guerra
Defende a terra contra
o inimigo.
Com ânimo forte,
Se for preciso, enfrenta
a morte!
Afronta se lava
Com fibra de herói
de gente brava.
Bandeira do Brasil,
Ninguém te manchará;
Teu povo varonil
Isso não consentirá.
Bandeira idolatrada,
Altiva a tremular
Onde a liberdade
É mais uma estrela
a brilhar.
CANÇÃO
DO EXPEDICIONÁRIO
Letra: Guilherme de Almeida
Música: Spártaco
Rossi
Você sabe de onde
eu venho?
Venho do morro, do engenho,
Das selvas, dos cafezais,
Da boa terra do coco,
Da choupana onde um é
pouco,
Dois é bom, três
é demais.
Venho das praias sedosas,
Das montanhas alterosas,
Do pampa, do seringal,
Das margens crespas dos
rios,
Dos verdes mares bravios,
Da minha terra natal.
Estribilho
Por mais terra que eu
percorra,
Não permita Deus
que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse “V” que simboliza
A vitória que
virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do
meu fuzil,
A ração
do meu bornal,
A água do meu
cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu
Brasil!
Eu venho da minha terra,
Da casa branca da serra
E do luar do sertão;
Venho da minha Maria
Cujo nome principia
Na palma da minha mão.
Braços mornos de
Moema
Lábios de mel
de Iracema
Estendidos para mim!
Ó minha terra
querida
Da Senhora Aparecida
E do Senhor do Bonfim!
Você sabe de onde
eu venho?
É de uma Pátria
que eu tenho
No bojo do meu violão;
Que de viver em meu peito
Foi até tomando
jeito
De um enorme coração.
Deixei lá atrás
meu terreiro,
Meu limão, meu
limoeiro,
Meu pé de jacarandá,
Minha casa pequenina
Lá no alto da
colina
Onde canta o sabiá.
Venho de além desse
monte
Que ainda azula no horizonte,
Onde o nosso amor nasceu;
Do rancho que tinha ao
lado,
Um coqueiro que, coitado,
De saudade já
morreu.
Venho do verde mais belo,
Do mais dourado amarelo,
Do azul mais cheio de
luz,
Cheio de estrelas prateadas
Que se ajoelham, deslumbradas,
Fazendo o sinal da cruz!
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