Doura o dia. Silente, o vento dura.
Verde as árvores, mole a terra escura, Onde flores, vazia a álea e os bancos. No pinal erva cresce nos barrancos. Nuvens vagas no pérfido horizonte. O moinho longínquo no ermo monte. Eu alma, que contempla tudo isto, Nada conhece e tudo reconhece. Nestas sombras de me sentir existo, E é falsa a teia que tecer me tece. |