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José Augusto de Almeida Filho
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Biografia
Poesias
-
Afeto, que falta você me faz
-
Filho, perdi-te
-
Procura-se uma fada
-
Imagem , semelhança, esperança
-
Direitos, mistério, regozijo e fim
-
Liberdade, idéias, expressão
-
Circuito, ciclos, sorrisos
-
Papel em branco
-
Transcender
-
Sublimar
-
Queimar
-
Reviver
-
Ser
-
OM
-
Unpluged down
-
O novo é possível
-
Gosto de gostar
-
Limites da cegueira
-
O concerto e o som
-
Medo
-
Estou aqui
-
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José Augusto de Almeida Filho
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Afeto
Que falta
À alma
Você faz.
Venha prá perto.
Perto é percebê-lo.
Pois, sem sentí-lo,
Ao meu lado pode estar,
Sem ao menos ter a chance
De sabê-lo.
Afeto
Apresente-se, revele-se.
Não posso perdê-lo,
ou
Deixá-lo passar.
Não há vida
sem você.
Sem você, Afeto,
Amigo ou amiga,
Não é fato.
Afeto também,
Querido sentido,
É recíproco,
É insensato.
Irracional ou amoral,
É incondicional.
Afeto não mede
valores.
Afeto é quando
é bom,
Ou quando ruim.
É por termos virtudes
E também os defeitos.
E você, Afeto,
De verdade,
O pé não
arreda.
Estarás sempre
perto.
Estarás sempre
presente.
Quieto Afeto.
Imenso no deserto
Da minha alma
De Sede
Afeto,
Não afoito,
Pois que me afogaria.
Afeto, venha
Apareça, se estabeleça,
Nunca mais desapareça.
Afetuosamente, Zé
28.11.1999
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José Augusto de Almeida Filho
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Filho
Perdi-te,
Perdi-me de ti,
Perdeste tu
De mim ?
De mim
Perdeste-te,
A ti,
Tua referência,
Tua antítese, ou
Tua síntese ?
Quiçá, ao menos,
Parte de mim,
Que jamais deixará
De viver em ti.
Afinal perdemo-nos,
Mesmo,
Somente se
Assim o quisermos.
Pois podemos
Nos encontrar.
A qualquer momento,
Qualquer lugar.
Só teremos
Que quere-lo,
Enquanto,
Houver tempo.
10.12.1999
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José Augusto de Almeida Filho
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Procura-se uma Fada
De joelhos,
Mentalmente,
Entregue a sonhos,
Fábulas, fantasias.
De joelhos a teus pés.
Fada de minha imaginação.
Tu és capaz de me ler,
Sem que eu tenha,
Uma palavra a dizer.
Capaz de interpretar certo,
A cada gesto,
Explosivo ou contido.
És capaz
Porque não procuras,
Entender-te, entender-me.
Apenas és capaz,
Por perceber,
Toda a emoção,
Desses sonhos.
E por eles,
Irracionalmente,
Se apaixonar.
E incondicionalmente,
Se entregar.
Fada minha,
Apareça.
10.12.1999
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José Augusto de Almeida Filho
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Imagem, Semelhança, Esperança
Ego
Cêntrico.
Ego
Ísmo.
Cego
Idêntico,
Perfeito
Sofismo.
Fronteira
Contra
Horizonte.
Limites
E
Infinitos.
Quebre-se
A questão
Que não existe.
Assuma-se
À imagem e semelhança,
Tal como em criança,
Jamais se perderá
A Esperança.
11.12.1999
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José Augusto de Almeida Filho
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Direitos, Mistérios, Regozijo e Fim
Queria regozijar-me !
De minha capacidade,
De sentir, me emocionar.
Por um verso lindo,
Por uma linda canção,
Pela pureza de um som,
Por uma rosa em flor.
Não importam os espinhos,
Que as protegem e podem,
Trazer a dor.
Por um gesto de carinho,
De uma filha minha.
Por uma atitude de respeito,
De quem nem de longe suspeita,
Que a liberdade é o dom maior,
Ao ser humano concedido.
Ter ou não ter razão,
Ou definir a razão?
Ser ou não ser bom,
Ou sentir-se, ou não,
Parte da bondade?
Ou não?
O que é certo
Ou errado,
Nesta discussão ?
Queria não !
Tenho direito.
Pela vida,
Que o Mistério me concedeu,
A todas as emoções,
À liberdade de ação,
Do espírito, por sentimentos,
Dos sentidos, pela humanidade,
Da palavra, pela expressão,
Da música pela canção.
Instrumentos de arte,
Que nos ligam, fugazes,
Ao Infinito envolvente,
Ao Mistério permanente,
Que nos trouxe
À vida
E que dela nos levará
Para sempre.
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José Augusto de Almeida Filho
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Liberdade, Idéias, Expressão
(Direitos do Homem)
Entre tantos,
Por palavras,
Pensamentos ou obras:
Suas idéias expressar.
Idéias, expressam,
Ou são expressão
De Ideais,
Utópicos ou não.
De sentidos ou sentimentos,
Concretos, sinceros,
Efetivos ou platônicos,
Maduros ou ingênuos,
Alegres ou tristes,
Reveladores ou renovadores,
Chulos ou tolos,
Brilhantes ou revoluções.
Direito do Homem.
Declara-se-lhe, declarar-se,
Declamá-los, proclamá-los,
A todos ou aos que quiser,
Principalmente os que querem ouvir.
Nada mais dizer,
Que respeitada a condição humana,
Também do Direito do Homem,
Máxima condição da Vida,
A que conclama à fraternidade,
E que dá sentido à igualdade.
De que somos todos iguais
Enquanto somos todos empossados,
Por Deus ao Direito à Liberdade.
Idéias, pensamentos,
Ter e expressá-los.
Pelos homens reconhecido e ratificado.
Fins de 1999
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José Augusto de Almeida Filho
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Papel em Branco
Espaço, encontrei-te.
Pequeno pedaço de papel em branco.
Me dizendo, sorrateiro:
Cubra-me, encante-me.
Com letra de canções,
Plenas em paixões,
Sentidas, sofridas,
Queridas.
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José Augusto de Almeida Filho
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Circuitos, Ciclos e Sorrisos
Circuito
Círculos e retas,
Semi-retas.
A percorrer o espaço
A se repetir.
Circuitos,
Ciclos,
Círculos,
Nos fazem
Refletir.
Circuitos,
Curtos ou longos,
Não percebemos
Quanto vão durar,
O que vão permitir.
E ao mudar,
Um novo ciclo,
Por outro caminho,
Um novo circuito
Vai começar.
Traçado, espero,
A nos fazer Sorrir.
Fins de 1999
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José Augusto de Almeida Filho
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TRANSCENDER
Perceber,
Em cada passo,
Em cada laço,
Do Viver.
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José Augusto de Almeida Filho
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SUBLIMAR
Dor maior,
Corresponde
E responde,
A este Sol.
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José Augusto de Almeida Filho
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QUEIMAR
Do calor,
Do amor,
Do inesperado,
Acontecido.
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José Augusto de Almeida Filho
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REVIVER
Crescer,
Por entender.
Por escolher,
Simplesmente Viver.
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José Augusto de Almeida Filho
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SER
Único e todos.
Solidário ou solitário.
Alegre ou triste.
Mas pleno e inteiro.
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José Augusto de Almeida Filho
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OM
Falta, ausência, solidão.
Quanto estão,
Por dentro, ou
Por fora.
Carência, violência, explosão.
Ânimos, temperamentos. Sensação.
Personalidade ou Personagem ?
Covardia ou Coragem ?
Dois mil,
Quanta propaganda.
E o tanto que se anda,
Nada, nada se encontra.
Tempo, tempo, tempo,
Acrescento:
Só existes
Quando a fé
Não resiste.
Quando estamos únicos,
Somos eternos !
Om …
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José Augusto de Almeida Filho
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Unpluged down
Desplugado,
Alienado,
Longíquo,
Calado.
Refletido,
No silêncio dos gestos,
Na estética dos restos,
Na sombra da escuridão.
Somente ligado
Na própria solidão.
10.12.1999 (Y2K ready)
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José Augusto de Almeida Filho
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O Novo é Possível
Reina,
Uma calma aparente.
Uma trégua de repente,
Chegou como pode ir.
Será o centro do furacão?
Ou será, ele se foi ?
E se foi voltará ?
O fato é:
Temos sempre que enfrentar.
Escondermo-nos,
Todo o tempo,
De nós mesmos,
Não será,
De novo.
De todo,
Possível.
10.12.1999
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José Augusto de Almeida Filho
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Gosto de Gostar:
(Pessoal e Instransferível)
Gosto,
Gostar,
Da forma,
Da textura, do tato,
Das cores, dos traços,
Das luzes e sombras,
Dos tons, dos sons.
Do modo de arrumar,
Cada peça, cada parte,
Cada material,
Cada sentença musical.
Gosto,
Tão univocamente
Pessoal.
Intransferível
É essencial.
À identidade que nos torna,
Plenamente, um uno
Humano
Ser.
Aplica-se a tudo,
Tudo aquilo que nos cerca:
Coisas, pessoas,
Prosa ou verso,
Telas e aquarelas,
Grafites ou gravuras,
azuis ou castanhos,
Louras, Ruivas ou
Morenas.
Uma letra após a outra.
Expressa uma nova emoção,
Situação ou sentido,
Que poderá, ou não,
Ser querido.
É pessoal e intransferível.
É este todo o Indivíduo,
Todo em Gosto.
Gosto de gostar.
10.12.1999
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José Augusto de Almeida Filho
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Limites da Cegueira
Amo,
Tão somente,
Quase sempre,
O amor que sou capaz
De sentir.
Sem algemas
Cadeias ou
Cadeados,
Conceitos ou
Pré-conceitos.
Este amor
Ao meu Amor,
Por tudo, por todos,
Pela vida enfim,
É que me faz
Quem eu sou.
Cego é quem olha
Só prá dentro de si,
De suas limitações,
E tem medo de enxergar,
E não ve,
O mais óbvio do ser.
11.12.1999
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José Augusto de Almeida Filho
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O Concreto e o Som
(9ª. de Beethoven, sob Karajan)
Ouvir,
Estar atento.
A sons e palavras,
A timbres e ataques,
Climax, anti-clímax.
Ver, entrever.
Entender.
Palavras não ditas. enxerga-se.
Por olhares,
Entre-olhares,
Gestos,
Quietos ou vigorosos,
Queridos ou dolorosos.
Maestrar,
Expressão máxima
Por liderar.
Unir os desunidos,
Harmonizar dissonâncias
E consonâncias.
Cordas tangidas ou marteladas.
Madeiras, couros e metais.
Sopros e percussões.
Coral,
Instrumento mais natural:
A Voz do Homem
Da Mulher.
Música, Feminina,
Maximiza-te pela união,
Homens e mulheres,
Autores e Maestros.
Do Homem (no neutro),
pelo concreto
Do Som.
Fins de 1999
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José Augusto de Almeida Filho
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COMPARTILHAR
(Frutos e filhos)
Compartilhar,
Certezas e dúvidas.
Compartilhar,
Bens, sentidos e sentimentos.
Compartilhar,
Por opção,
Nenhuma obrigação,
Expressão da paixão.
Compartilhar,
Dividir,
Sentir,
Sentidos e sentimentos.
Juntos,
Frutos,
Filhos,
Dos raros, eternos momentos.
Do
Compartilhar,
De Corpos.
De Almas.
Corações Unidos.
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José Augusto de Almeida Filho
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Estou Aqui
Pontilhado,
Tênue traçado.
Entre razão e fantasia.
Entre ficcção e poesia.
Por que razão,
Tão de repente,
Me ocorrem estas letras,
Estes acordes, sucessivamente.
Vontade recôndita,
De não passar em branco,
Por uma vida escondida.
Ponteio, aqui ou ali,
Com minha presença terrena,
Minha palavra ingênua.
Que grita: Estou aqui !
26.12.1999
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José Augusto de Almeida Filho
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MEDO
O meu maior:
Errar.
O de tantos:
Perder.
A diferença:
Na Perda,
Material, emocional,
Afetiva, qualquer que seja.
Indica sempre,
A presunção
Ao Direito de Posse.
O Erro:
A convicção da não presunção
Do Direito de Posse.
Esquecer !
Pois que posse, poder,
É risco maior,
De perder o único bem
De valor - o respeito à vida
O direito à vida.
Na sua plenitude,
No de que há de inesperado,
Que não é o mesmo que
Provável,
Para todos,
Por igual,
Direito Universal.
Amar e ser amado,
Apaixonar-se,
sem ser correspondido,
ou ser.
Entender, crescer, doer, sublimar ou perdurar.
Não toques Jamais,
Na minha Liberdade
De ser simplesmente
Simples,
Humano.
Homem de Verdade.
Homem que não é marionete da
Sociedade do Material,
do Pre-conceito de uma formação medieval,
ou de uma mera deficiencia psicossocial,
ou mesmo mental
de outro igual.
Fins de 1999
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José Augusto de Almeida Filho
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Jose Augusto de Almeida Filho
é Engenheiro de Sistemas com extensão em Análise de
Sistemas e Mestrado em Informática pela PUC-Rio, atuou em diversas
funções técnicas e comerciais na área de Tecnologia
da Informação. De Programador Cientifico em 1976 na Nuclebrás,
Analista de Sistemas de Engenharia em 1980 na Light,a Consultor em Serviços
de Informática e Comunicação de Dados, orientado a
alavancagem de negócios e comércio eletrônico,
na GSI de 1986 até 1991. A partir de então desenvolveu projetos
de terceirização de áreas de Tecnologia da Informação
de grandes empresas ainda pela GSI. De 1995 a 1997 atuou como Gerente Nacional
de Vendas da Proceda Systemhouse, com foco de atuação em
terceirização de processamento, redes de comunicação
de dados, e comércio eletrônico. Em 1997 retorna como Consultor
para o Desenvolvimento de Negócios de Tecnologia da Informação,
na IBM Brasil, para o mercado de Telecomunicações. Em 1999
passa por uma breve experiência na Operadora de Telefonia Celular
Banda B do Rio de Janeiro - ATL e em seguida é contratado pela HP
Brasil com a missão de atender a tres grandes grupos de Telefonia,
2 canadenses e um nacional. Sua experiência inclui atuação
nos mercados público e privado, bem como nos mais diversos segmentos
de atividade econômica tais como, Empresas de Energia e Telecomunicacações,
Varejo, Bancos, Seguros, Industrias etc.
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