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Atualizado em 11.01.01
Novidades da semana
 
Responsável:
Soares Feitosa
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Esta página é uma homenagem de seu querido amigo
João Carlos L. Côrtes.


 
José Antônio Gama de Souza
jasbalzac@hotmail.com

Uma notícia biográfica

Poesia:

  1. tua mulher 
  2. lucidez 
  3. meditação 
  4. que jeito 
  5. sempre 
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José Antônio Gama de Souza
"Nascido na cidade mineira de Leopoldina em 09/08/1952, filho do operário Romualdo Joaquim de Souza e da também operária Maria Aparecida Gama de Souza, passou sua infância e adolescência na mesma cidade, onde foi operário e auxiliar de escritório até 1969, e onde completou o secundário, quando foi para Belo Horizonte estudar para concorrer ao vestibular de arquitetura, seu sonho na época. Lá trabalhou como escriturário e estudou, porém teve de abrir mão do sonho,  em função da falência da fábrica onde os pais trabalhavam. Primogênito de cinco irmãos, sem recursos para continuar os estudos, teve de retornar para ajudar no orçamento doméstico. Passou a trabalhar em empresas comerciais e de prestação de serviços e em 1990, montou seu próprio escritório de consultoria empresarial, que existe até hoje. Desde a adolescência foi amante da literatura e da poesia, fã de João Guimarães Rosa e de Carlos Drummond de Andrade. Aprendeu a gostar de escrever poemas para as namoradas reais e musas virtuais, e músico amador, aprendeu a tocar violão ainda na adolescência, e que lhe propiciou compor suas próprias canções, chegando a participar de vários festivais de música no período em que esteve em BH, em 1970, época turbulenta, cultural e políticamente, quando substituiu as letras românticas pelas de protesto, e onde escreveu uma peça teatral, - A VACILADA - que chegou a ser encenada no âmbito estudantil e que, gravada, representou o Brasil em congresso de assistentes sociais no Chile. Mas o gosto pela poesia permaneceu, apesar do sofrimento por causa da consciência social, e agora, pressionado pela família e pelos amigos, abriu o baú de poemas, pensamentos e crônicas escritos durante toda sua vida e guardados em fundos de gavetas e absolutamente inéditos. Casado com Célia Maria Campana de Souza e pai de Bruno e Plínio Campana e Souza, apegado à sua  terra natal, onde tem profundas raízes, é amante da natureza, do trabalho e do modo simples de vida, valorizando acima de tudo a famíla, as amizades e as boas relações humanas."
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José Antônio Gama de Souza
TUA MULHER
Sou aquela que espera
De homem, teu amor 
De menino, teu carinho
De anjo, teu sexo...
E teu desejo de mulher

Sou aquela que almeja
De pai, tua proteção
De irmão, tua companhia 
De filho, tua carência...
E tua atenção de mãe

Sou aquela que procura
De homem, teu carinho 
De menino, teu sexo 
De anjo, teu desejo...
E teu amor de mulher

Sou aquela que deseja
De pai, tua companhia 
De irmão , tua carência 
De filho, tua atenção...
E tua proteção de mãe

Sou aquela que implora
De homem, teu sexo 
De menino, teu desejo
De anjo, teu amor...
E teu carinho de mulher 

Sou aquela que inveja
De pai, tua carência 
De irmão, tua atenção 
De filho, tua proteção...
E tua companhia de mãe

Sou aquela que adora
De homem, teu desejo
De menino, teu amor
De anjo, teu carinho...
E teu sexo de mulher

Sou aquela que ama
De pai, tua atenção
De irmão, tua proteção
De filho, tua companhia
E tua carência de mãe

Sou aquela... tua mulher...
Que te espera e te almeja
Que te procura e te deseja
Que te implora e te inveja
Que te adora e te ama,
Completamente.
 

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José Antônio Gama de Souza
Lucidez:

Eis que a procuro;
Que desafia-me a razão
Que esgota-me o intelecto,

Que leva-me
Aos limites do cérebro
E da consciência...

Que confunde-me a fé
Exacerba-me a  emoção
E elimina-me a inocência.

E que à sua proximidade,
Espanta-me.

E excita-me!
 
 
 

 

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José Antônio Gama de Souza
MEDITAÇÃO
Falo de minha incoerência 
Fujo de minha indigência
Falo de minha inconsistência
Fujo de minha razão... 
Perante a inocência calo-me
Diante da existência luto
Perante a insistência exalto-me
Diante do mundo, escuto!
Falo de minha hipocrisia
Fujo de minha ironia
Falo de minha rebeldia
Fujo de minha solidão...
Perante a sintonia calo-me
Diante da melancolia paro 
Perante a poesia aquieto-me
Diante da paz, espero!
Falo de minha arrogância
Fujo de minha ganância
Falo de minha ignorância 
Fujo de minha atração...
Perante a substância, calo-me
Diante da importância, fico 
Perante a tolerância quedo-me
Diante da infância, explico!
Falo de minha experiência
Fujo de minha impotência
Falo de minha consciência
Fujo de minha aflição...
Perante a ilusão calo-me 
Diante da emoção cedo
Perante a paixão sinto-me
Diante do amor, excedo!
 

 

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José Antônio Gama de Souza

QUE JEITO?
Pensei em amar igual....
Mas... eu não sou igual!
Pensei em amar diferente...
Mas... eu não sou diferente!
Pensei em amar... eterno!
Mas... eu não sou eterno!
Pensei em amar ... moderno!
Mas... eu sou moderno?
Pensei em amar ... romântico!
Mas... eu não sou... ou sou romântico?
Pensei em amar loucamente...
Mas eu não sou louco!!!
Pensei em amar assim, assim...
Mas... eu não sou assim!
Pensei em amar perdidamente...
Mas.. é... sou meio perdido!
Pensei em amar... platonicamente!
Mas, nem sempre sou platônico!
Pensei em amar inocentemente...
Mas.. eu não sou, definitivamente, inocente!
Pensei em amar como quem não quer nada...
Mas... eu quero tudo!
Pensei em amar com entrega total...
Mas... eu sou experiente!
Pensei, pensei, pensei ... e resolvi:
Amar, amar, amar...sem pensar!
 
 

 

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José Antônio Gomes de Souza
SEMPRE
Sempre haverá um alguém que eu possa alegrar
Sempre haverá a alegria que eu queira cantar
Sempre haverá uma paixão que eu possa viver
Sempre haverá a vida que eu queira saber
Sempre haverá um amigo que eu possa abraçar
Sempre haverá o abraço que eu queira esperar
Sempre haverá uma saudade que eu possa sentir
Sempre haverá o sentimento que eu queira traduzir
Sempre haverá uma criança que eu possa acariciar
Sempre haverá a carícia que eu queira ganhar
Sempre haverá uma flor que me possa enternecer
Sempre haverá a ternura que eu queira ter
Sempre haverá uma ilusão que eu possa sonhar
Sempre haverá o sonho que eu queira realizar
Sempre haverá uma tristeza que eu possa remir
Sempre haverá a remissão que eu queira permitir
Sempre haverá um carente que eu possa ajudar
Sempre haverá a ajuda que eu queira doar
Sempre haverá uma beleza que eu possa ver
Sempre haverá a visão que eu queira merecer
                    Sempre haverá uma sorte que eu possa jogar
Sempre haverá um jogo que eu queira mostrar
Sempre haverá uma dor que me possa afligir
Sempre haverá a aflição que eu queira exprimir
Sempre haverá uma dúvida que me possa atormentar
Sempre haverá o tormento que eu queira cultivar
Sempre haverá um medo que eu possa combater
Sempre haverá o combate que eu queira vencer
Sempre haverá uma face que eu possa beijar
Sempre haverá o beijo que eu queira dar
Sempre haverá uma verdade que me possa ferir
Sempre haverá a ferida que eu queira omitir
Sempre haverá uma mulher que eu possa amar
Sempre haverá o amor que eu queira ofertar

 

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