J. G. de Araújo Jorge

MEU CÉU INTERIOR
 
Se esses teus olhos, no meu livro, imersos, 
encontrassem diversas emoções, 
-não tentes decifrar: mil corações 
nós os temos num só, todos diversos... 

Os meus poemas aqui, vivem dispersos, 
como as estrelas... e as constelações 
no céu das minhas íntimas visões, 
no meu céu interior... cheio de versos. 

Não procures um poeta compreender... 
os versos que umas coisas nos desnudam, 
outras coisas, ocultam, sem querer.... 

Uns, são felizes... outros, ao contrário.... 
- No rosário da vida, as contas mudam, 
e os versos são as contas de um rosário! 
 
 

  
Remetente: Luiza Albuquerque

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