para Frederico Barbosa
Agudo pensamento, coração preclaro, o poeta cata um grão esconso no labirinto nada. O poeta a palavra vela e o signo rala na linha vasa: muda geometria. Eis, súbito, um projétil, que não falha, a língua tesa prepara. O poeta, zarabatana calada, no silêncio do rigor, raro artefato dispara.