Nada será demais depois de ti
Nem mesmo os versos que te faço e escuto
E a eternidade se fará minuto
De enlutamento, pois que te perdi
A vida inquirirá se já vivi
E a eternidade por quem tanto eu luto
Se o mundo solitário em que me enluto
Também morre de amor pensando em ti
As açucenas, pela dor magoadas
Despencarão, como que naufragadas
No desencanto do meu frenesi
E na amargura que se fez partida
Na imensurável dor da despedida
Nada será demais, depois de ti. |