Eis meus sonhos gentis, eis minhas horas
De doce inspiração!
Eis os sorrisos, os cruéis agrores
De um triste coração!
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Flores crestadas com o soprar do vento
De atroz contrariedade,
Exprimem as descrenças prematuras
De minha mocidade.
Transuntos de um viver que se alimenta
De tristes ilusões,
São os fidos e ternos companheiros
De minhas solidões.
Crestadas, como são, com o sopro ardente
Do fatal impossível,
Mal podem exprimir um sentimento
Sublime, indefinível! |