Luiz Bacellar
Rondel XXII ou da Melancia
a aurora surge
rosada e fria
do cerne fresco
da melancia
seu bojo verde
retém do dia
a sumarenta
melancolia;
cada semente
dela é uma nota
da passarada
que se condensa
na pauta rósea
da madrugada
(poema extraído do livro "
Sol de Feira"
, 1973)
Remetente:
Aníbal Beça
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Página editada por
Alisson de Castro
, Jornal de Poesia, 01 de Junho de 1998