Luís Canelo de Noronha


Soneto

Esta, que habitação foi algum dia das trevas superiores da ignorância sendo Assento silvestre, rude Estância Lugar inculto, bruta Monarquia; hoje, que já brilhante Estrela a guia, que já um Astro lhe dá luz de abundância, que um Planeta lhe dá toda a prestância, que um Sol a faz luzir, brilha a Bahia. Bem assim, porque um sumo Apolo nela consagra por divino e alto intento um Coro celestial, Morada bela: ficando, por lugar da Terra isento, para o Sol, o Planeta, o Astro, a Estrela, Monarquia, Lugar, Estância, Assento.


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