Manoel Filho 

-Sem Título-
 
Sinto que às vezes sou humano 
Que choro com o teu desprezo 
Que sinto alegria com o teu sorriso 
Sinto as vezes que te desconheço 
Sinto que as vezes sei entender-te 
Porque me chamas e eu vou correndo? 
Se tudo que fazes é maltratar-me 
O meu coração que vive sofrendo 
Sinto que quero abraçar-te 
Sentir o teu calor a me envolver 
Sinto que a cada instante 
Quero mais e mais você. 
Juventude 

Juventude... 
Que anima e desanima  
Juventude pacata 
Que aceita essa sociedade ingrata 
E de braços cruzados a olhar pro asfalto 
Se nas ruas asfalto existir 
Juventude acomodada 
Que espera tudo sem fazer nada 
Que não mostra que no peito 
Tem um coração que palpita 
Que faz parte do esquecimento 
Dessa sociedade maldita 
Quem sabe um dia tu serás bem vinda  
Ou mesmo serás ainda  
Magnitude... Juventude...

 
Remetente: Chico Poeta

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Página editada por  Alisson de Castro,  Jornal de Poesia,  24 de novembro de 1997