Marcelo Almeida de Oliveira


Chega! De novo

Desculpa, amor, mas hoje não vou te amar, nem vou deixar minha cabeça se encher de você, segurem as garrafas porque não vou tomar, seda e veludo também pode esquecer. Porque hoje quero saber a verdade. Já estou cançado de rir sem saber o porquê. Que o ópio que pelos meus ouvidos entra só me deixe entorpecido quando permitir; e que a cobra que encanta da caixa não me enfeitice com seus olhos argibi. Mais um bufão vai tirar a fantasia, mais uma vaia na pequena platéia descontente.


* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *