Por que não cai a noite, de uma vez? — Custa viver assim aos encontrões! Já sei de cor os passos que me cercam, o silêncio que pede pelas ruas, e o desenho de todos os portões. Por que não cai a noite, de uma vez? — Irritam-me estas horas penduradas como frutos maduros que não tombam. (E dentro em mim, ninguém vem desfazer o novelo das tardes enroladas.)