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Marcos Maia -19..
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mmb@tba.com.br
hhttp://www.tba.com.br/pages/mmb
Natural de Itaporanga (PB), reside em Brasília.
Trabalha no Banco do Brasil.
É também compositor de mais de cem músicas.
Uma música que foi gravada por Jane Duboc,
foi selecionada em concurso, para integrar o
CD prêmio BB de Música.
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Constante amor
Meu jeito de amar é diferente.
Guardo comigo reais recordações.
Todos momentos vestiram-se de emoções
e cada fato prá mim foi um presente.
Amar demais; amei e sou contente
e nos amores plantei as emoções:
rosas, perfume, diversas sensações
que a vida me ofertou tão docilmente.
E continuo amando e sendo amado.
Novos momentos de amor mais inspirado,
novas paixões... nova estrada florida.
Pois se a vida, assim, me quer amando,
meu coração feliz vive sonhando,
já que o amor supera a própria vida.
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Aula de amor
Essa luxúria que hoje se pratica
tem deturpado o amor e a fantasia.
O sexo deve ser fruto da harmonia
complexa e não de coisa prática.
O amor não é conquista pragmática,
mas resultado de muita sinergia;
carinho, afeto, ternura e empatia
que leva ao sexo de forma automática.
O ato em si somente, o amor condena.
Talvez até por que não valha a pena
viver só um momento sexual....
O amor, sim, nos leva ao outro mundo,
criando um sentimento tão profundo
que vai além da vida de um casal.
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Meu jeito de amar
Quero viver-te mais que um simples beijo,
quero encantar as tuas fantasias,
deliciando-me em ser a terapia
que te sacia matando teus desejos.
Quero enfeitar-te com esse meu cortejo
e sentir-te delirar de alegria,
quero abraçar-te com tanta euforia
tornando-te musa desse meu ensejo.
É assim que vou te amar, tão docemente,
unindo as emoções sofregamente,
e fazendo um do outro ser refém.
E a vida se transforma em paraíso
e se julgarem a gente sem juízo,
é meu jeito de amar, de mais ninguém.
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Recordações
O teu perfume ainda está comigo.
Não sei por que reluta em ir embora.
Quando o percebo a emoção devora
meus sentimentos e dói como um castigo.
Queria ter-te antes em meu abrigo,
não foi possível e hoje estás senhora.
A dor da perda me fere e só piora
essa saudade do amor antigo.
Não sei por que a vida prega peças.
Mulher não falta, a gente tem à beça,
mas o amor que foi, ficou marcado.
Só se eu matasse o tempo que passou
e voltasse a reviver aquele amor,
teria, hoje, essa senhora do meu lado.
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Retrato fadado a falir
Enquanto caminhava
e observava as ruas,
as casas, as pessoas...
eu via a vida andando.
Os episódios marcavam
os fatos e outros atos
ditavam a realidade.
Era a vida, era a vida...
A criança faminta chorava
reclamando e querendo mamar.
Sua mãe triste lhe agradava
e calada queria comer.
Um menino sozinho brincava
por não ter sequer estudar.
Um senhor idoso se agitava
querendo trabalhar e viver.
Uma carga num carro seguia,
e um mulato puxava a carroça,
uma velha senhora pedia
uma ajuda prá se medicar.
Um político fazia discurso
prometendo este mundo mudar
E a vida passava, ai que dó.
Vi um cão ser bastante mimado
e um menino de rua a olhar
quem sabe, querendo ser “dog”.
Vi polícia botar prá quebrar
o que ganha para defender.
Vi a vida correr, vi a vida...
e um futuro medroso a esconder.
E assim, todo dia essa vida
ilumina os nossos quintais
tal e qual o retrato da gente
que constrói cidadãos desiguais.
Se mais tarde essa vida gostosa
se tornar a vida marginal
o defeito foi de quem construiu.
E esse sim, vai pagar, bem ou mal.
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