Ela ébria lambia
o sereno
o lábio em lua
sobre as pétalas
de setembro
Mas eu,bebendo água
da chuva
sabia ser mel seu absinto
todos os símbolos
de um sim
Toco as sombras
com meus dedos de videira
tateio o erro a vida
inteira
Culpa ao cimento da saliva,
palavra que não
vai a parte alguma,
se alguma me escapou,
partiu vazia. |