Manuel Botelho de Oliveira


Cravo na Boca de Anarda

Quando a púrpura formosa desse cravo, Anarda bela, em teu céu se jacta estrela, senão luzente, olorosa; equivoca-se lustrosa, (por não receber o agravo de ser nessa boca escravo) pois é, quando o cravo a toca o cravo, cravo da boca, a boca, boca de cravo.


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