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Atualizado em: 3.8.2000
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Medeiros Braga
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.phtml?cod=17730&cat=Poesias
Biografia: não temos 

Poesia:

  1. O mendigo
  2. Meu canto
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Medeiros Braga
    Meu Canto
     

    Invejo o doce câantico dos poetas
    Externado as belezas e os amores,
    Os aromas febrís das róseas flores,
    O sussurrar das ondas inquietas!

    Invejo o verso altivo sem clamores
    Que aos lábios foge enunciando festas!...
    A lira comovente das serestas,
    A arte romântica dos pintores!

    Mas não consigo usar a mesma pinça
    Porque meus olhos só vêem injustiças,
    Meu coração só sente o pranto e a dor!

    Por isso que meu canto é um brado ardente
    Um facho de poesia a me guiar em frente
    Enquanto um poeta, triste, em vida eu for!

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Medeiros Braga
O MENDIGO

Triste!...a mendigar pela calçada
Uma moeda, um taco vil de pão...
Estende ao povo, ainda caleja,
O pobre homem, a sua trêmula mão!

Sente dilacerar-lhe o coração...
Tem por futuro a morte e mais nada!
Enfrenta o rude frio da madrugada
E o cáustico sol dos dias de verão!

A sua vida é humilhação e pranto!
Curva-se, hoje, mendigando em alarde
Aquilo que, ontem, produzira tanto!

E a sociedade injusta e sofismada
Tenta, embalde, pagar com caridade
Toda justiça que lhe foi negada!

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