Fruto tão maduro Que me apodreceu. Foi-se a colheita do futuro: Podeis aproveitar, aves do céu! Pomar de luto. Venha outro Outono p'ra me consolar; Outro fruto Que mate a minha fome e sede de cantar. E não mais espantalhos a suster A gula natural dos meus sentidos: Seja, enfim, livre p'ra morder, Ainda verde, o que nascer Destes ramos despidos!