Mário Donizete Massari

Memórias II

(à minha mãe)

O tempo passou e eu nem percebi Minha mãe rega o velho jardim, as flores se renovaram e eu cresci. É abril como tantos outros abris de portas escancaradas para o futuro Futuro que neste instante é o meu presente Meu peito se agigantou e guarda tudo o que vivi. Minha mãe rega o jardim, acompanho seus movimentos pela [vidraça, e talvez nem perceba que já brota do meu peito uma saudade sem fim.

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *