| Este franco sorriso gracioso Que enflora tua boca pequenina,
 É bem a confissão do eterno gozo,
 Que em tu'alma de criança se ilumina.
 É o sentimento, o ardor misterioso 
Da primavera verde e peregrina
 É a ventura, o amor silencioso,
 Que o mistério da vida descortina.
 Terezinha, se um dia na existência 
Á tristeza envolver-te lentamente,
 Não queiras escutar sua canção.
 Volve ditosa, o olhar à providência 
E pede ao Deus do céu, confiadamente,
 A luz divina, a luz da inspiração.
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