Manuel Martins Gaspar
Tomé
de todas as pradarias
Senhor
dirigida a Vós,
uma súplica,
uma prece,
ecoará como um grito,
E o meu relincho
Relincharei.
erguendo as patas para o céu.
pararei à beira de abismos,
não cairei nas profundezas;
Por vossa providência
especialmente para mim.
sentir o Sol nascer,
cheirar os verdes, amarelos e vermelhos;
as brisas da Primavera!
aspirar pelas narinas frementes
aquecer-me com o frio,
por essa vasta imensidão;
Deixa o meu espírito partir de madrugada
salpicada de malmequeres e de papoilas também.
correndo à desfilada pela pradaria,
Oh, Senhor! Deixai-me ser como cavalo branco |
Sonho de Liberdade
P.S. do autor : Este poema,
começa pelo...fim - que é onde se encontra o título.
É assim, dois poemas, num só
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