Manuel Martins Gaspar Tomé

     
de todas as pradarias 
Senhor 
dirigida a Vós, 
uma súplica, 
uma prece, 
ecoará como um grito, 
E o meu relincho 
Relincharei. 
erguendo as patas para o céu. 
pararei à beira de abismos, 
não cairei nas profundezas; 
Por vossa providência 
especialmente para mim. 
sentir o Sol nascer, 
cheirar os verdes, amarelos e vermelhos; 
as brisas da Primavera! 
aspirar pelas narinas frementes 
aquecer-me com o frio, 
por essa vasta imensidão; 
Deixa o meu espírito partir de madrugada 
salpicada de malmequeres e de papoilas também.
correndo à desfilada pela pradaria, 
Oh, Senhor! Deixai-me ser como cavalo branco
 
Sonho de Liberdade
                      
      P.S. do autor : Este poema, começa pelo...fim - que é onde se encontra o título. É assim, dois poemas, num só

[ ÍNDICE DO AUTOR ][ PÁGINA PRINCIPAL ]
 
 
 
Página editada por  Alisson de Castro,  Jornal de Poesia,  14  de  Julho  de  1998