antes e depois o que sou agora dourada pelo sol do meio-dia desnuda, crente em agonia o que sou agora, observa: a trama a paisagem intocada presente no sempre o carvalho a estrada a serpente lisa, esguia minha vida desfio em ramo e trama meu drama. o dia observa a treva refletida na minha retina. ensolarada consciência do nada, que brilha brilha e não diz nada. trilha de quem toca a vida caminha. caminhada em relação ao carvalho e à estrada ser antes o carvalho negro, fundo, calado que a estrada reta e paralela ao nada. |