Manuel L. Ponte

Saudade
                  
 
Há muito não te vejo, 
nem com olhos tapados.
Que aconteceu à tua voz
que, como árvore caindo
na floresta distante
nem som parece despertar?
Tento exagerar
ao me recordar de ti,
enquanto teu ambiente me acaricia
sem que meus pensamentos impeçam
momentos de amor,
património nosso...

Onde? Onde? P'ra onde estás?
Viver na memória não serve,
perguntas só valem
quando conhecemos resposta.

                                     

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 Página editada  por  Alisson de Castro,  Jornal de Poesia,  06  de Fevereiro de 1998