PENÚLTIMA  
             
              Marcos Prado 
               
      Como posso agora estar alegre? 
      era de se esperar que eu desesperasse 
      talvez mais tarde eu desintegre 
      entre o penúltimo gole do último porre 
      e leve ao meu lado os que me seguem 

      sim, 
      perdi a razão do que eu achava e do que eu acho, 
      mas aprendi que o céu é mais embaixo 
      ainda não sei o quanto dei 
      a tantas quantas amei 
      ainda não sei ao certo se eu errei 

Remetente: trajano@cwb.palm.com.br

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