Nelson Nunes

Clarice

Clara mente a se alimentar do plasma. Plástica sensação a vibrar-me o corpo. Paralelo traçado entre o perfeito e o sublime. Cada palavra composta no fluxo do instante-já. Entre mentes sobressai a ponta da estrela a brilhar em girassóis da terra distante. Sangue sangue sugo tinto vinho verde musgo da veia aberta de teu coração de riso russo. Ferido feliz perto do coração selvagem, desperto na noite de um sonho acredoce. E do parto sofrido das entranhas do tempo parto pungido na direção de tua claridade.


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