Luís de Sousa
From:
luidge
Sent: Wednesday, March 26, 2003
1:16 PM
Subject: Unanimidade de Sadã
Ok, Sadã foi re-re-re-re-re-eleito por unanimidade. Poderíamos adotar o sistema de votação de lá. Quem sabe acabaria com a especulação financeira durante a campanha eleitoral pois sempre saberíamos quem seria eleito. Taí, seria legal, quem sabe o Color houvesse adotado o sistema "democrático" de Sadã e até hoje ele seria nosso presidente, já pensou que bom seria? Taí, boa ideia!!! |
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To: "SF - Soares Feitosa,
Jornal de Poesia" <jpoesia@secrel.com.br>
Sent: Thursday, March 27, 2003
9:57 AM
Subject: Sadã ao Nobel e Papa
jurista
É é verdade, mano Soares, até a tempestade está contra os Estados Unidos. O papa fica contando fora do ringue. |
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Mestre poeta, Quem não conhece a capacidade do teu intelecto em fazer ligações de coisas aparentemente distantes pode até se assustar com a ironia e ineditismo do teu texto. A ironia, que é algo usual na filosofia sertaneja, e o inédito das palavras sobre a parvoíce quase geral, a minha inclusa, das pessoas em encarar o acontecimento guerra, não tiveram como me assustar. Claro que o texto, mesmo assim, são surpreendentes, na medida em que toda verdade - e a genialidade também - escandaliza, já dizia a Yourcenar. Estava até já ansioso por ver o nobel do Hussein! Um grande abraço, Rafael Barreto. |
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Ricardo Alfaya
From:
Ricardoalfaya@aol.com
Sent: Thursday, March 27,
2003 2:11 PM
Subject: Re: Ricardo,
espie! Espiei
Caro Soares, Ô rapaz, por um momento seu minino me deu um susto, sabiá? Mas adespois que flui lá, vi qui era só tudo ironia, oxente. Intonces, sair de lá, contente. Sararvá, R. Alfaya |
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To: "SF - Soares Feitosa,
Jornal de Poesia" <jpoesia@secrel.com.br>
Sent: Thursday, March 27, 2003
8:03 PM
Subject: Sadã para o Nobel da
Paz!
Feitosa, Chegou o texto inteiro e junto todo barulho que ele provocou. Belo texto sobre acontecimentos tão duros e infames! Você vocifera contra todos os demônios: é o poeta em seu elemento. E que poeta! O abraço e a admiração de sempre do André |
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Rodrigo Gurgel
From: Rodrigo
Gurgel
To: Soares
Feitosa
Sent: Thursday, March 27, 2003 8:02 PM
Subject: Re: Boicote aos produtos dos EUA
Fui ler. Você está refundando o surrealismo, Feitosa? Pois é, meu caro: a metáfora do amendoim está perfeita! Grande abraço. |
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Rodrigo Magalhães
Sent: Monday, March 24, 2003 9:54 AM
Subject: Tá danado de bom!
Mestre Feitosa, O Nobel pro Saddam? O Torquemada já se indigna, cheio de fungo e argumento na boca; já pede que os autos sejam clareados no sopro, e reconsiderados. Ele quer um busto também, e nos reclama. O Judas, este já grifou o que há de melhor nos evangelhos apócrifos: " Se eles puderam, por quê não?". O texto foi lido assim: a respiração no firme e os olhos atentos às suas lonjuras. Texto sinuoso, de-curva. Guardei a mensagem e já juntei o barro e o melhor cinza para a estátua do Calabar. Do seu aluno, o indignado Rodrigo Magalhães
2.
Quanto ao Papa:
Seu Francisco,
e
eu lanço, na flecha, a pergunta: endoidou? Bush e Saddam não
falam em nome de Deus, nem podiam, Deus não tem nome. O
Inominado. O Órfão do mundo. Só se chama a Deus no silêncio,
pelo furo da creme-cracker.
Na surdina? É barulho demais. É isso, é isso: o silêncio
é o nome de Deus. E a gente tá impregnado, untado e
sapecado Dele. Dele que é o do divino...
Lá
vai o abraço... O abraço de um todo!
O
Inominado,
Rodrigo
Magalhães
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Dirceu Villa
From: "Dirceu Villa"
<dirceuvilla@yahoo.com>
To: "Soares
Feitosa" <jpoesia@secrel.com.br>
Sent: Saturday, March 29,
2003 12:35 PM
Subject: Que guerra?
Caríssimo Soares Feitosa, eu SUPONHO q se pode outorgar o Nobel da Paz a quem se quiser, já q tiveram a bondade de o fazer com Jimmy Carter, EX-IMPERATOR boca-mole. TODOS pedimos a paz, pq é isso q todos queriam MENOS a Bruxa de Blair & Jorginho Bucho Jr. Até o Sattam queria, o verdugo de Baghdad. É realmente um mundo muito idiota. Adequadamente
dirigido por idiotas.
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Maria Cristina - Portugal
From: Cristina
Damazio
To: Soares
Feitosa
Sent: Friday, March 28, 2003 7:08 PM
Subject: Nobel para Sadam
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Erorci Santana
From: santana
Sent: Friday, March 28, 2003 12:27 AM
Subject: Nobel e Sadã
Feitosa, caríssimo,
gostei do mix, da mixórdia, do balaião. Esses imperiais são mesmo uns paradoxais. Querem remover apenas o Sadã mas o Sadã arrasta consigo mIlhares de vidas de homens cuja vida árdua, dura, rude é uma conquista diária. E a lógica asseptica do receituário comporta corpos mutilados, carbonizados, de um lado, e ajuda humanitária, reconstrução, de outro. Hipócritas! Vão reconstruir o deserto, que, ao contrário do que se pensa, não é um ermo geográfico e sim o espaço que o homem deixou de habitar e sonhar. Vão reconstruir a boca negra dos poços e cravar a bandeira sangrenta no betume. Mas quem reconstruirá os homens? Quanto tempo vai demorar para o homem renascer de seu vestígio? Já pensou se o Senhor dos Exércitos, o Criador, resolver fazer uma varredura no império e remover o Buche em nome da paz mundial?
Archiabraço amigo do Erorci Santana |
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Cristina Cardoso
From: "Cristina
Cardoso" <cristina@teumundo.com>
To: "'SF - Soares
Feitosa, Jornal de Poesia'" <jpoesia@secrel.com.br>
Sent: Thursday, March 27,
2003 9:58 PM
Subject: desde os pampas...
Bem, depois de meses de tentativas frustrantes e frustradas, desisti de encontrar d. Perez (pelo menos na face da Terra Nostra brasilis)... Gostei muito do nobel enviado a Sadã... É... enquanto os matutos daí viajam aos Estados Unidos, Giuseppe Garibaldi desembarca aqui, de piroga... não para plantar milho, algodão, essas coisas - como o teu cearense, mas para adestrar os cavalos globais do pampa gaúcho. E... enquanto vemos grandes homens grandes correrem atras de corcéis globais, temos anitas a parir sem-terras, sem-tetos, sem- indústria (essa é a guerra de um engenheiro - amigo meu), sem causa definida. Ainda. Renovados abraços gauchos ou gaúchos (acho que andam me confundindo) Cristina
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Helena Armond
From: helena
armond
Sent: Saturday, March 29, 2003 12:55 PM
Subject: Fw: Demônios & sadãs
cala-se
quem nada mais tem a dizer
diante das valas
de areias crematórias
tamareiras
e
palmeira antes verdes
hoje vermelhas
apontam o solo
retorcidas cepas das
videiras
e crestadas lãs das cabras...
azedo o leite
o trigo é vidro
que o demônio esmaga
estala
ALgazarra
e o poeta
cala
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To: "Soares
Feitosa" <jpoesia@secrel.com.br>
Sent: Monday, March 31, 2003
4:16 PM
Subject: Re: Poesia
Feitosa, Nobel para Sadam. Li os comentários, e acho que não teria o que dizer, só lamentar a desgraça de mais uma guerra, formalizada em espetáculo. O texto é muito bom. O monumento, apesar de "bonito", peca em parte pelo/como você disse. É visceral, como talvez seja o sentimento dos que passaram pelo seu aguilhão. Talvez instrumentalize esse sentimento. Algo
como a "meta-fragmentação" da sua poesia,
confesso, me confunde um pouco - pelo ainda relativamente
pouco que li. Vou
dedicar uma maior atenção (costume) a ela, e perdoe-me as
impropriedades, de aprendiz de poeta de nariz arrebitado.
Deixo com você um poema simples, que talvez demonstre esse
meu "alcance unificado" de estilo. |
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Alckmar Luiz dos Santos
From: Alckmar
To: Soares
Feitosa
Sent: Friday, March 28, 2003 8:54 AM
Subject: Re: Amigo Alckmar
Soares, amigo,
Li e gostei. Essa graça, cheia de facécias e firulas, sempre é a melhor opção. Outra coisa: 'tamos organizando um simpósio sobre literatura e informática, nos dias 06, 07 e 08 de outubro próximos no RJ e você é dos nomes que queríamos ter para conversas e uma mesa-redonda sobre edição eletrônica na internet. Toparias ficar esses três dias mais pro sul?
Abraço,
alckmar
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Heraldo Amaral
From:
Heraldo
Amaral
Sent: Thursday, April
03, 2003 8:59 AM
Subject: Re: Fw: En:As
Razões para invadir o Iraque
Prezado Soares Feitosa, Por conta do "Nobel pró Sadã", tive a ventura de ler - não sem inquietude feroz - o poema "Não é aqui não!". A ambiência onírica de orquidário, o nascer voluptuoso que entrecorta o tempo que mais parece o tempo da morte, como se vivêssemos (e vivemos!) morrendo, mulheres narcísicas, o espelho como única porta de seu claustro - algumas impressões - desconexas como o ritmo das imagens - com que tento nomear as emoções insubmissas e fluidas brotadas da leitura deste poema invulgar. Gostaria de saber se você tem obras publicadas e se as posso encontrar em Minas Gerais. "Nobel para Sadã" consegue em alguns momentos ser mais cínico que o cartum que te enviei! Contudo, não creio que sejamos ou tenhamos sido um dia - nem eu nem você - pró-Sadã, ao contrário do que você afirma. Já os EUA foram pró-Sadã, quando tal foi conveniente à sua política externa - havia então 710 razões para armar e treinar o exército iraquiano na guerra contra o Irã. Mais do que apontar razões para a invasão - e existem tantas quanto as que não a recomendam - o cartum ironiza o vazio do discurso que tenta fundamentar a guerra.
Um abraço, Heraldo Amaral. |
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