Newton Rossi
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por
Itabajara
Catta Preta
Biografia: - Newton Egydio Rossi, filho de Benedito Rossi e Maria do Carmo
Pereira Rossi, nascem em Ouro Fino —; MG. Empresário, Administrador,
Político, Professor, Orador, Escritor, Poeta e Jornalista, Newton
Rossi exerce variados cargos, tanto na área pública quanto
na área privada. Integrou os Conselhos Nacional de Metrologia e
de Política Salarial, atuou como Juiz Efetivo na Junta de Recursos
Fiscais e foi Diretor da Liga de Defesa Nacional, da Federação
do Comércio de Brasília, do Conselho Regional do SENAC e
do SESC, da Associação Comercial do Distrito Federal, do
Sindicato do Comércio Atacadista de Materiais de Construção,
do Sindicato do Comércio Varejista de Brasília. Fundador
e primeiro Presidente do Clube dos Diretores Lojistas.
Na área da Literatura, atuou amplamente no jornalismo em Belo
Horizonte e Brasília, com colaborações esparsas em
todo o país. Fundador e primeiro Presidente da Academia de Letras
de Brasília (XVII Cadeira, de Raul de Leoni). Também ligado
à Academia Belo-Horizontina de Letras, Academia de Letras e Música
do Brasil,
Instituto Histórica e Geográfico do Distrito Federal
e outras instituições.
Possui inúmeras medalhas e condecorações, entre
as quais as do "Grau de Comendador" do Chefe de Estado Generalíssimo
Espanhol, de "Senador Honorário" do Estado de Lousiana, "Medalha
de Mérito Cívico" da Liga de Defesa Nacional, "Medalha do
Pacificador", do Ministério do Exército e "Cruz de Mérito",
da Cruz Vermelha Brasileira.
LIVRO (de poesias) PUBLICADO:
TROVAS NO CAMINHO (Premiado em Portugal - 1º lugar, de 1957)
C L A M O R
(Transcrito de DF Letras,
Ano V - Nº 59/62)
BRASIL dos sonhos de outrora,
Dos desenganos de goraa,
Onde está o teu valor?
Desfralda o verde pendão
Que o pulsar do coração
Vai ser o grande clamor.
As esperanças perdidas,
As crianças esquecidas,
Os velhos abandonados,
Oh! Brasil dos excluídos,
Ninguém ouve os teus gemidos
Na dor dos desempregados.
Riquezas espoliadas
Em vergonhosas jogadas
Favorecendo os banqueiros.
Os salários congelados,
Cobram dos aposentados
Para dar aos estrangeiros.
Sobe o juro... sobe o imposto...
Aumenta mais o desgosto
E o desencanto é geral.
Não existe mais civismo
E o nosso capitalismo...
Já não tem mais capital.
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Venderam tudo por nada.
Nossa dívida aumentada,
E a nossa reputação?...
Um Congresso acovardado,
Com o seu plenário calado,
Sem força e sem reação.
Uma Justiça morosa,
Que é muito dispendiosa
Pelo pouco que produz,
Voltamos à escravidão,
Vivemos na escuridão
Sem esperança... sem luz.
Chega de tanto sofrer,
Um povo para viver,
Tem que ser alimentado
De corpo, de alma e da mente.
Tem que ser forte e valente
Para não ser humilhado.
Que a corda de Tiradentes
Acorde os Inconfidentes,
Salvando a Soberania.
Brasil, desvenda a verdade,
Reconquista a liberdade,
Antes que seja tardia
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Página
inicial do Jornal de Poesia
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