O homem faz mal uso de sua liberdade.
Escolhe credo ou partido livremente
para, a seguir, tratar com ferocidade
qualquer outro que escolha diferente.
Ele erra pela inconstância e maldade
que o liga e desliga tão facilmente
do grupo, seita, empresa ou sociedade
que a cada vez jura ser o certo, finalmente.
A verdadeira união não deve ter fronteira,
impor uniforme ou qualquer identificação.
Nada que diga “estes são amigos, aqueles não”.
A verdadeira união deve fazer companheira
cada pessoa a todas as demais, sem exceção:
toda humanidade reunida em uma só nação!
|