Servidor de quilate Ilhéus vem de perder,
(Deixando lacuna que ninguém vai preencher)
Acaba-se de se aposentar afinal,
É galardão vivo, é a vitória final!
Na tristeza daquele que do convívio sai,
(E começa a medrar da saudade o alento)
Quando não se sabe se fica ou se vai,
No coração arca do sofrimento...
Vai-se o poeta do “tá rimado”,
Nascido filósofo na terra potiguar,
Velho-jovem de corpo, alma renovado,
Em Salvador das labutas repousar
Ditoso soube pelos anos conservar,
Firme afeição sempre a lhe consagrar. |