Entre o sol e a lua eu me acomodo e me misturo. Agiganto-me no espaço escuro de tanto azul. E me torno o eclipse, um quase um sombrio poeta. E canto a terra, senhora brilhante que procuro E pela sombra que eu forneço eu a vejo azul Querendo cantá-la, sonhá-la, pára ! E por quê não ? Deixá-la na hora certa.