Meus enlaces são eternos onde o ponto se confunde

				E desnorteiam o hemisfério atirando-se no escuro

				Embrutecem a garra estranha e se atiram qual uma lança

				Pelos mares do agora numa infinita transloucura

				Fortalecem as tensões esgarçadas nos mistérios

				São efêmeros os baldrames que se assentam nos mosteiros

				Tolos vexames acompanham descompostos e sorrateiros

				Nos terreiros os entraves são profanos e fraternos 

				E os ferreiros superpostos praticam coisas inúteis

				O meridiano se encaminha orientando-se pelo brilho

				E a sorte grande se desfalece se agitando qual a fúria.