O soro pinga
gota a gota.
O leito lhe dói nas costas,
O ar está frio no quarto
e uma luz fraca penetra pela janela.
Um lençol branco contrasta
com o sangue escuro
que penetra em sua veia.
O corpo está debilitado
e a voz está muito fraca.
Mas,
quando alguém
adentra aquele mundo de dor,
ele abre os olhos
e numa súplica moribunda faz um último esforço
e estende a mão.
“- Por favor,
não me deixe morrer sozinho....!”
Porém, a outra mão
não toca à sua mão,
pois ele está morrendo de AIDS! |