Oh Poema, lindo, em raros
versos, poucos,
Que em apenas quartetos,
dois quartetos,
E nas estrofes mais,
de dois tercetos,
Contas casos de amor,
de reis, de loucos !....
Eterno encanto, sussurrares
roucos;
Oh, versos lindos, oh,
belos sonetos !...
Métrica, rima,
dizem obsoletos,
Os insensíveis,
pseudos sábios, rotos.
Entanto, sempre belo,
tu te impões !
Já na Inglaterra,
Shakespeare amou-te,
E em Portugal,
pois de adorou Camões.
E no Brasil, "berço
de inspirações",.
O nossos povo, então,
já consagrou-te:
És nossos encanto,
o Hino, as orações... |