Passos
latos,
lentos desatos...
Não me creio,
não me vejo.
Não sou.
A madrugada colheu-me
o sonho.
Armo e desarmo.
Há uma chuva.
Águas de alguém
que me prendem,
rendem,
avolumam-se,
tornam e retornam a mim.
A chuva só não basta:
mormaço aparente,
é aço que fere,
é março. |