Ronaldo Cunha Lima

Não maldigo os versos que lhe fiz

Não maldigo os versos que lhe fiz, embora não devesse tê-los feito. São versos que nasceram do meu peito, mas frutos de um amor muito infeliz. São versos que guardam o que não quis guardar daquele nosso amor desfeito. Relendo-os sofro, e sofrendo aceito o que o destino quis como juiz. Não os maldigo, não. Não os maldigo. Vou guardá-los em mim como castigo, para no amor eu escolher direito. Só porque nesse amor não fui feliz, não maldigo os versos que lhe fiz, embora não devesse tê-los feito.


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Remetido por Flávio Sátiro Fernades Filho

Nota :
este poema está pode ser encontrado no Compact Disc intitulado
50 CANÇÕES DE AMOR E UM POEMA DE ESPERA, recitados
pelo próprio Ronaldo Cunha Lima.