Rogério F. P.


Oh ódio, sentimento incompreendido,

Oh ódio, sentimento incompreendido, demiurgo do artifício, espectro fumegante que ilumina os olhos cegos dos amantes compulsivos! Tu que ditas as regras entre os amaldiçoados, decreptos e infames. Licor sagrado dos malditos infantes que com vontade mataram sem piedade as pobres criancinhas. Aqui deixo relatado com a pena ungida de sangue que, sem tu, sentimento inigualável nós não seríamos felizes um dia, por não ter conhecido então, o lado escuro desta nossa vida.


* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *