Rogério F. P.


É alegre o baile dos restos

É alegre o baile dos restos que me pendem do corpo ao sabor dos ventos, que sopram à leste. Brincam entre meus orifícios abertos pelas mágoas que cultivei, as inocentes criancinhas! Quando alcançar finalmente os umbrais da morte deixarei a cada amigo então, um pedaço deste melancólico pagão, para que, em noites melancólicas de inverno, se lembrem que, aquele que fora um deles, agora repousa sossegado no inferno!


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