Rogério F. P.


Como consegues, em tua mais pura inocência

Como consegues, em tua mais pura inocência arrancares do meu peito toda a arrogância e incoerência? Tu que transmutas e reflete tudo, naquilo que é mais belo. Todas as tristes vivências em minh'alma contidas lhe dão espaço, amada amiga. Todo sofrimento e desventuras, as mortes e amarguras de nada significam quando comparadas a ti... Por seres bela, e mesmo assim sincera, por teres a beleza inspiradora da mais bonita deusa, a ti minha amada me entrego agora... E não me envergonho então no mais ébrio céu de outono a fazer-te declarações de amor e lhe dizer que a amo!


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