Rogério F. P.


Oh, mulher triste!

Oh, mulher triste! Sua tez fúnebre relembra a palidez das mais altas montanhas em seu cume. E ao mais álgido mármore causas inveja. Sopesa as tristezas infindas provenientes da alma. E a angústia resultante aplacas com a calma, que pela vastidão, se percebe embotados nesses olhos de anil. Oh, mulher de olhos fulgurantes! Se a morte tivesse consciência de sua implícita beleza jamais a levaria nesta noite calma de amantes.


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