Rogério Ortega

                  
 
exercitia

movimento contínuo de delir-se
do que grafarmos em papel, retina,
na pele ou qualquer outra superfície.
não se move sozinho. antes exige
mãos mais afeitas a outras disciplinas,
perfeito amestramento das vertigens.
não preencho, ai de mim, os requisitos:
tudo é indelével, nada resta escrito.

                                                    

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 Página editada  por  Alisson de Castro,  Jornal de Poesia,  31  de  Julho  de  1998