Irmão que não conheço e a quem não peço a identidade. Homem de qualquer cidade a tua cor desconheço e não peço a tua condição. Procuro na palavra exacta a ponte em que atravesso o abismo da indeferença que nos separa em margens sem acesso. Procuro no olhar adverso o espaço, a nesga aberta no teu coração hermético para apoiar meu verso.