Dormindo ... tão inocente!
Não sente a minha dor,
de saber que é uma semente
de um amor que fracassou.
Sonhando ... tão feliz!
Não sabe o que se passa
dentro de um ente vazio,
Que o olha e nada diz.
Acordando ... tão alegre!
É o bálsamo que existe
para a tristeza que insiste
em se fazer companheira.
Filho, sou tão feliz,
mesmo com a dor que persiste.
Na tristeza, no vazio ...
sou feliz ... você existe. |