Magoei os pés no chão onde nasci. Cilícios de raivosa hostilidade Abriram golpes na fragilidade De criatura Que não pude deixar de ser um dia. Com lágrimas de pasmo e de amargura Paguei à terra o pão que lhe pedia. Comprei a consciência de que sou Homem de trocas com a natureza. Fera sentada à mesa Depois de ter escoado o coração Na incerteza De comer o suor que semeou, Varejou, E, dobrada de lírica tristeza, Carregou.