Gloriosa santa, vês quantos horrores
Há no planeta que habitaste outrora!
Contempla o quadro de tão negras cores
Que aos nossos olhos se apresenta agora!
Oh, quanta mãe amargurada implora,
Aos altos céus, em lúgubres clamores!
Quanto inocente se maldiz e chora,
Sob o jugo de feros opressores!...
Lá na etérea mansão onde descansas,
Onde mil graças de Jesus alcanças
E o sumo bem eternamente gozas,
Pede por nós em tuas preces puras,
E, para alívio às nossas amarguras,
Derrama sobre a terra as tuas rosas. |